O mercado está em constante mudança mas, devido à pandemia, os últimos anos foram especialmente determinantes para transformar a forma como vivemos e trabalhamos. Neste cenário, um dos impactos é a Economia Colaborativa, que ainda é pouco conhecida mas já pode servir como base para uma nova percepção de consumo.
Economia Colaborativa: o que é e como funciona?
Também chamada de “economia compartilhada” ou "economia em rede”, a Economia Colaborativa se baseia na ideia de um sistema de troca de ativos e serviços, ao invés do acúmulo de bens. Não é uma novidade, já que a economia nas sociedades antigas funcionava exatamente desta forma: as pessoas trocavam produtos e serviços que precisavam, sem transações financeiras.
Essa tradição perdeu seu lugar com o passar dos anos, mas hoje já se “reencontrou” em uma modalidade baseada em um formato mais democrático, moderno e sustentável. Nem sempre, uma permuta total é possível, mas já se nota uma mudança comportamental baseada especialmente na sustentabilidade - como a pessoa que prefere alugar uma bicicleta quando realmente precisa do produto ao invés de comprá-la.
Outro exemplo é Airbnb, que democratizou o acesso à hospedagem em diferentes lugares do mundo, e a Uber, que conecta motoristas e passageiros por meio de aplicativos de transportes - muitas vezes, em viagens compartilhadas. O Clorent, plataforma de aluguel de roupas, também reforça a ideia principal do conceito;
No mundo corporativo, não há melhor exemplo que os coworkings, que já eram uma opção vantajosa para empreendedores antes da pandemia. Com a necessidade de grandes empresas aderirem ao trabalho remoto e, depois, ao formato híbrido, os escritórios compartilhados se tornaram uma alternativa mais rentável para os empresários do que os onerosos escritórios privativos.
Tecnologia é aliada da Economia Colaborativa nos mais diferentes setores
Além de oferecer vantagens lucrativas para quem adere ao conceito, a Economia Colaborativa também propõe uma reflexão sobre como cada compra ou atitude individual pode impactar a comunidade em seu todo.
Não é à toa que afirmamos que a pandemia aumentou a popularização desse conceito, já que também acelerou a transformação digital. Com a Internet, modelos tradicionais de consumo se tornaram restritos e até obsoletos, o que possibilitou às pessoas encontrarem formas de conseguir o que queriam sem necessariamente comprá-los de forma individual.
Os exemplos citados mostram que o acesso à tecnologia tornou a Economia Colaborativa uma realidade frequente no dia a dia do consumidor atual. Novas plataformas e aplicativos surgem diariamente para auxiliar o compartilhamento de produtos e/ou serviços, de forma a garantir uma economia financeira, troca de experiências, minimizar o desperdício e evitar o consumo excessivo.
E o mais interessante: os setores mais diversos podem usufruir dessas vantagens. Já citamos alguns exemplos, como transporte, bens e aluguel de espaços físicos. Mas também há espaço para dezenas de outros nichos de mercado, que entendam que a Economia Colaborativa não é sobre ter a posse de um bem e sim acesso à experiência e/ou funcionalidade que ele pode proporcionar.
Na indústria, o novo modelo de manufatura flexibilizou a produção com as fábricas compartilhadas, por exemplo. Sem a necessidade de grandes investimentos, pequenos empresários têm suas necessidades na produção de ativos leves atendidas enquanto as fábricas maiores com maquinários ociosos podem alugá-los, de forma a conquistar um capital para modernizar sua estrutura.
Ou seja, uma das grandes vantagens da Economia Colaborativa também é a força que o networking e a formação de uma rede de parcerias podem se transformar numa forma rentável de negócios se reerguer.
Conheça mais vantagens da Economia Colaborativa:
- Redução de custos para pessoas físicas e jurídicas;
- Melhor produtividade e qualidade;
- Oportunidades de fortalecer o networking;
- Exercer a sustentabilidade e compromisso social de forma ativa;
- Alcançar o engajamento de novos públicos;
- Alinhamento com as tendências atuais.
Há desvantagens em aderir à Economia Colaborativa?
Como acontece em qualquer cenário, a economia colaborativa também pode apresentar alguns pontos não tão positivos da escolha desse modelo, como:
Diminuição do patrimônio físico, como no caso de aluguel de meios de transporte, roupas, eletrônicos e acessórios. Muitas pessoas têm a tendência de preferirem a posse e personalização desses itens à ideia de trocá-los com outros de forma recorrente.
Já para as empresas, a margem de lucro menor também é algo a se considerar no plano de negócio e prever formas de driblar essa desvantagem. Dependendo do nicho de mercado e parcerias necessárias para viabilizar o processo, a Economia Colaborativa não representa um alto lucro financeiro. Mas há formas de aderir à tendência com uma ideia que seja mais rentável para todos.
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