A flexibilidade no trabalho já é considerada uma realidade em muitas empresas. Fatores como a chegada da geração Millennial ao mercado de trabalho e o avanço da pandemia do coronavírus reforçaram a adoção de jornadas mais flexíveis e menos rígidas em diversas organizações.
Nesse contexto, aspectos da modalidade de trabalho tradicional, como a carga horária fixa e a presença obrigatória no escritório, vão sendo repensados pelos gestores.
Considerando essa crescente mudança na forma de trabalhar, garantir maior flexibilidade na rotina corporativa pode trazer benefícios tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
Mas afinal, o que é flexibilidade no trabalho e o que ela representa para uma organização? Confira mais no artigo de hoje!
Entendendo a flexibilidade
A flexibilidade no trabalho pode ser entendida como um acordo entre gestores e funcionários, sobre onde, quando e como as atividades e funções serão realizadas.
Com a flexibilidade de horários, a rotina produtiva pode se tornar mais vantajosa tanto para empregados quanto empregadores, aumentando os níveis de satisfação e motivação da equipe, melhorando os resultados da empresa e atendendo às necessidades individuais do profissional.
Afinal, o principal objetivo da prática é permitir que os colaboradores trabalhem conforme o próprio ritmo, equilibrando a vida pessoal e a profissional e conquistando mais tempo para cuidar de assuntos fora do âmbito do trabalho.
Por permitir maior autonomia sobre a carga horária e liberdade de atuação, a flexibilidade no trabalho é uma das características que mais atrai os Millennials ou Geração Y — pessoas nascidas entre 1980 e o início dos anos 2000 que representam a nova geração no mercado de trabalho.
Mais ágeis, conectados e empoderados do que as demais gerações, os millennials buscam desafios na vida profissional, desejando trazer mudanças efetivas para a empresa onde trabalham e para o mundo.
Quais as vantagens e desvantagens para a empresa?
Agora que já esclarecemos o conceito de flexibilidade no trabalho, confira as vantagens e desvantagens que ela oferece para a sua empresa.
Vantagens
- Maior retenção de talentos: proporcionar flexibilidade de horários aos colaboradores aumenta a retenção de talentos da empresa, uma vez que os profissionais da geração Millennial valorizam a liberdade e autonomia na rotina de trabalho.
- Redução de custos: empresas que investem na flexibilização reduzem os custos com o aluguel e manutenção de um escritório tradicional, locomoção, alimentação, material de trabalho, entre outros gastos fixos. Optar por um espaço de trabalho alternativo, como um coworking, é a opção ideal para empresas mais flexíveis e inovadoras.
- Aumento na satisfação dos funcionários: colaboradores que contam com maior liberdade em seus horários de trabalho podem organizar a rotina da melhor maneira possível, conciliando as obrigações profissionais com a vida pessoal. Esta autonomia gera maior satisfação com a empresa e com o trabalho desempenhado.
Desvantagens
- Maior dificuldade na gestão de pessoas: realizar a gestão de pessoas a distância pode se tornar um desafio para algumas empresas, já que no modelo tradicional, o gestor ou responsável pelo setor trabalha no mesmo ambiente que o restante da equipe.
- Menor rendimento de alguns profissionais: profissionais que necessitam de supervisão durante a jornada de trabalho podem apresentar menor rendimento quando atuam fora do escritório tradicional.
Vale a pena aderir à flexibilidade no trabalho?
Apesar de oferecer suas vantagens e ser uma modalidade de trabalho cada vez mais em alta, na hora de implementar a flexibilidade, os gestores precisam considerar diversas questões, como o tipo de atividade do negócio, o perfil dos colaboradores e a estrutura da empresa.
Saiba mais:
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Atividade da empresa
Negócios que atuam com suporte técnico, por exemplo, precisam contar com profissionais disponíveis para atender à demanda dos clientes no horário divulgado ao público, já empresas com horário de funcionamento limitado, como as agências bancárias, não possuem tanta liberdade para implementar a flexibilização de escalas.
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Perfil dos colaboradores
Considerando que a atividade da empresa permita a flexibilização, o gestor deve analisar ainda o perfil de sua equipe. Afinal, nem todos os profissionais se adaptam ao trabalho flexível.
Enquanto certos perfis se adaptam bem à flexibilidade de horários, outros produzem melhor seguindo uma rotina fixa de entrada e saída. Por isso, é essencial que o gestor entenda o perfil comportamental da sua equipe antes de considerar implementar o trabalho flexível.
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Estrutura da empresa
Outro aspecto fundamental para gestores que estão considerando aderir à flexibilidade no trabalho é a infraestrutura da empresa e o volume de demandas.
Os tipos de flexibilidade no trabalho
Após constatar que a flexibilidade é um modelo viável para a empresa, vale buscar a forma mais adequada para realizar a implementação.
Confira os três principais tipos de flexibilidade:
1 - Fixo variável
Neste modelo de implementação, o gestor propõe aos colaboradores diferentes turnos de trabalho e cada funcionário escolhe a opção que achar melhor.
2 - Variável
No modelo variável, o colaborador escolhe seus horários de trabalho e fica responsável por cumpri-los todos os dias.
3 - Livre
Neste modelo, a empresa estabelece uma carga horária diária ou semanal a ser cumprida, sem impor horários fixos de entrada e saída. Os próprios colaboradores decidem quando iniciar e finalizar a jornada de trabalho, desde que cumpram o total de horas determinado pela gestão.
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