Você já ouviu falar em Empreendedorismo Social? O termo tem se popularizado nos últimos tempos devido ao aumento da preocupação e da consciência de que é necessário agir para que tanto o meio ambiente quanto às diversas classes sociais não sejam prejudicados com o progresso e o avanço da tecnologia. Conheça mais sobre essa prática no post de hoje!
O conceito de Empreendedorismo Social
No empreendedorismo tradicional, as empresas existem a partir da criação de propostas de valor, comercializadas na forma de produtos ou serviços. A intenção é ganhar dinheiro com um trabalho demandado por determinado público-alvo. No empreendedorismo social, o modelo de atuação é o mesmo, mas a parte central do negócio das empresas tem a ver com a resolução de algum problema social, geralmente voltado para áreas como educação, violência, saúde, alimentação, meio ambiente. O objetivo principal em ser um empreendedor social é gerar valor para a sociedade em primeiro lugar
O empreendedorismo social pode então ser definido como uma forma de empreendedorismo que procura resolver problemas sociais, caracterizado pela criação de produtos e serviços. Mas o que pode ser considerado um problema social? Problemas sociais são situações recorrentes em uma ou mais comunidades, que afeta várias pessoas e não funciona do jeito que o senso comum crê que seria a maneira correta. Essa situação pode estar relacionada com violência, educação, saúde, distribuição de renda, direitos humanos, moradia e meio ambiente.
Apesar de possuírem certa semelhança com ONGs, os negócios representantes do empreendedorismo social visam ao lucro. A intenção desse tipo de negócio é se auto sustentar a partir da comercialização de produtos ou serviços em primeiro lugar, sem ter como o fonte de renda doações e patrocínios. Por essa razão, essas empresas também são, por vezes, enquadradas no “setor dois e meio”, que faz referência à divisão sociológica que considera o estado com o primeiro setor, as empresas como o segundo setor e as instituições sem fins lucrativos como terceiro setor.
Os empreendimentos sociais, portanto, ocupam uma posição intermediária entre o segundo e o terceiro setor, buscando o lucro, mas, ao mesmo tempo, promovendo ações que visam o bem-estar social. A maioria das empresas desse setor se mantém através do apelo social, mobilizando um público consumidor que se preocupa com as mesmas causas e tem confiança no trabalho e na essência do produto que estão consumindo ou contratando.
Como ser um empreendedor social
O empreendedor social precisa, necessariamente,estar apto a pensar em novas soluções que melhorem a vida das pessoas, promovam transformações sociais e que sejam acessíveis. Além disso, é de extrema importância que quem se interessa por esse ramo tenha um perfil que envolva disposição, capacidade de superação e desenvoltura para lidar com cenários complexos, capacidade de se colocar no lugar do outro, além de conhecimento para liderar o negócio. Para isso, alguns pontos devem ser considerados:
Identifique o problema social e conheça o público: A dor do seu cliente, termo muito usado no meio administrativo, é neste caso um problema social e o público é aquele que será beneficiado pelas suas ações. É importante conhecer o contexto de quem estará envolvido em seu negócio, identificando as melhorias e adequando seus processos para atender seus objetivos iniciais.
Monte um plano de negócio: ter um plano de negócio definido é essencial para qualquer tipo de empresa. Através dele é possível visualizar todos os processos envolvidos na abertura e desenvolvimento do seu projeto.
Procure parceiros: envolver pessoas que se identificam com seu negócio é ter uma garantia que suas ações serão assertivas. Estas pessoas são grandes fontes de informação e devem ser parte ações e soluções que a sua empresa tem a oferecer.
Seja persistente e encare os desafios: por ser relativamente novo, o empreendedorismo social ainda está cercado de desafios e complexidades. Por isso, algumas dificuldades podem surgir ao longo do caminho, tornando imprescindível a capacidade de inovação, superação e persistência.
Não esqueça da parte financeira: Apesar do cunho social, uma empresa que faz parte do empreendedorismo social também conta com gastos, igual a qualquer outra empresa. Por isso, é importante controlar gastos, discernir os ganhos em lucros e novos investimentos, sempre com muita transparência.
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