De acordo com a definição do Portal da Indústria, “o empreendedorismo é um processo de identificar oportunidades de negócio, desenvolver ideias inovadoras e criar um novo empreendimento. Seu objetivo é gerar valor econômico, social e ambiental, por meio da oferta de produtos, serviços ou soluções que atendam às necessidades do mercado e gerem lucro e impacto positivo”.
Nesse sentido, a cada ano, surgem novas abordagens do empreendedorismo que fazem com que novos negócios surjam e com eles, estratégias que estimulam o crescimento de muitas áreas de atuação da economia.
E com o final do ano se aproximando, já podemos pensar nas tendências para 2024 e o que esperar para os próximos meses.
Segundo o Boletim de Tendência 2024 do SEBRAE, o mundo do empreendedorismo vem sendo impulsionado por: avanços tecnológicos, mudanças nas expectativas dos consumidores e preocupações crescentes com questões sociais e ambientais.
As tendências mais promissoras que definirão o cenário empreendedor para os próximos anos são baseadas nos seguintes aspectos: tecnologia, inovação, sustentabilidade, compartilhamento e ações sociais.
Vamos abordar algumas dessas tendências e outras no decorrer deste artigo.
1. Nomadismo digital e maior flexibilidade
Trabalhar de diferentes locais do Brasil e do mundo, viver novas experiências e se desenvolver profissionalmente enquanto amplia a rede de conexões profissionais é uma das possibilidades do nomadismo digital.
E esse estilo de vida cresceu muito nos últimos anos. Em 2022, já somavam cerca de 35 milhões de adeptos no mundo, com projeção de chegar a 1 bilhão em 2035, segundo relatório global da Fragomen, empresa especializada em migração.
A liberdade dos coworkings, por exemplo, é um dos fatores que interfere na rotina dos nômades digitais.
Esses locais oferecem todo o necessário para exercer uma rotina de trabalho adequada. Seus ambientes com estrutura completa recebem os profissionais de maneira eficaz, proporcionando conforto e interatividade, além de oferecer a possibilidade de criar parcerias com outros profissionais.
A convivência estimula a geração de novas ideias de negócio, fortalecendo dessa maneira o empreendedor que busca o espaço do coworking para trabalhar.
2. Economia compartilhada
O conceito é outra tendência que poderá fortalecer o empreendedorismo no próximo ano. Ela diz respeito à troca de bens e serviços entre pessoas, baseado em engajamento e colaboração.
A economia compartilhada, ou economia colaborativa, é um sistema econômico no qual os bens e serviços são compartilhados entre indivíduos privados.
Quando falamos sobre espaços de trabalho como coworking, esse conceito também se aplica, visto que são espaços utilizados por diferentes profissionais.
Escolher trabalhar colaborativamente constrói uma comunidade fortalecida, que compartilha de forma contínua seus conhecimentos e experiências a todo tempo.
Optar por coworkings também contribui para redução de custos e sustentabilidade, uma vez que não será necessário manter um escritório individual e as suas despesas fixa de luz elétrica e água.
3. Uso de Inteligência Artificial (IA) e a automação de processos
Desde o início deste ano, o uso de Inteligência Artificial foi amplamente discutido a partir do lançamento do ChatGPT, que é um chatbot online de inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI.
O uso da IA demanda discussões profundas de como essa ferramenta poderá contribuir para os setores das empresas, já que envolve ética e condutas profissionais.
Mas, além disso, é importante reforçar que a IA pode contribuir de forma positiva para automação de algumas tarefas, que eram anteriormente realizadas manualmente e ocupavam horas de trabalho.
Essa automação tende a reduzir erros e melhorar a qualidade de produtos e serviços oferecidos por uma empresa.
4. Ações sociais
O empreendedorismo social é uma forma de negócio que visa resolver problemas que afetam a sociedade, a cultura e o meio ambiente.
Esse tipo de empreendimento pode ter ou não objetivo de lucro, pois o seu foco está na transformação social e na melhoria da vida das pessoas.
Assim como qualquer tipo de negócio, as ações sociais empreendedoras criam projetos relacionados a temas como educação, saúde, moradia, emprego e direitos humanos, por exemplo.
Portanto, uma empresa com compromisso social ou o empreendedor que investe em ações sociais assume a missão de servir a um propósito, e não apenas comercializar produtos e serviços.
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