O dia internacional da mulher, além de toda a representatividade e importância, nos convida para olhar a forte presença feminina no mercado de trabalho.
Estima-se que o Brasil é o sétimo país com maior número de mulheres empreendedoras no mundo: são 30 milhões de empreendedoras, de um total de 52 milhões de pessoas.
No contexto de Microempreendedor Individual (MEI), as mulheres representam 48% do número total de MEIs.
Ao olharmos para a história e o aumento crescente da presença da mulher no mercado de trabalho, fica fácil perceber quantas dificuldades foram enfrentadas e outras que ainda seguem sendo parte do presente.
Neste artigo vamos abordar alguns aspectos que abrangem a presença das mulheres no mercado do empreendedorismo em suas mais variadas atuações.
A desigualdade de gênero nas empresas
Não há como abordar o assunto de presença feminina no universo corporativo sem mencionar a desigualdade de gênero que ainda persiste.
Números de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que no país as mulheres recebem o equivalente a 78% do valor de salário de homens que desempenham as mesmas funções.
O número de mulheres que ocupam cargos elevados dentro das corporações também é menor, chegando a apenas 10% dos cargos de presidente de conselho de administração das empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, por exemplo.
Essa defasagem de mulheres na equipe não é apenas problemática por continuar incentivando a desigualdade de gênero, mas é uma estratégia que reduz a produtividade e as chances de crescimento das profissionais.
Em 2020, uma pesquisa feita pela McKinsey, demonstrou que as organizações com os níveis mais altos de diversidade de gênero nos times executivos tinham 25% a mais de probabilidade de obter lucratividade acima da média do que as empresas dominadas por homens.
A Organização Internacional do Trabalho indica que empresas que priorizam a diversidade têm lucros maiores, entre 5% e 20%.
Mas, apesar das dificuldades enfrentadas, as mulheres também têm se dedicado muito ao empreendedorismo.
A Rede da Mulher Empreendedora afirma que durante a pandemia, onde diversas empresas tiveram que demitir funcionários ou até mesmo fechar as suas portas, o empreendedorismo feminino cresceu em 40%.
A mesma instituição mostra ainda que 88% das mulheres são mais interessadas em continuar empreendendo após a pandemia e 76% delas afirmam que vão fazer de tudo para manter o negócio.
O time feminino na BQ Escritórios e Coworking
As mulheres que fazem parte da nossa equipe fazem toda a diferença na nossa expansão, crescimento e atuação.
As sócias Kiki Lessa e Noelle Magalhães, são figuras essenciais na nossa história, além de serem grandes exemplos de força e dedicação.
O olhar de ambas é cuidadoso e atento para garantir oportunidades de desenvolvimento que surgem por meio de parcerias e estratégias de negócio.
A persistência de todas as mulheres da nossa equipe é inspiradora e transforma a nossa atuação para melhor.